24.8.10

Que PSD de Pedro Passos Coelho?

Já todos percebemos que o ciclo Sócrates foi péssimo para o País (não para alguns personagens...), e que é necessário e urgente uma mudança radical de políticas.
São uma lista infindável...desde a diminuição da máquina administrativa criada para satisfazer os milhares de PSs que inundam a Administração Pública, à credibilização da Justiça que implica caras novas e dedicadas à Lei e não a esconder negociatas, à criação de uma verdadeira economia social de mercado que permita o investimento, o emprego e o crescimento económico, à reforma total da educação com programas escolares que formem recursos humanos competentes em vez de lutas fratricidas com os professores, ao combate à desertificação resultante do fecho cego de escolas e centros de saúde, enfim, uma política social e humanista, exactamente o contrário do materialismo marxista oposto às pessoas que caracteriza o socratismo.
Mas o PSD de Pedro Passos Coelho tem muito que arrepiar caminho.
Sem contar com a luta titânica contra a comunicação social quase toda dominada por lobbies afectos ao socratismo e bloquismo (gay-lesbos; maçonaria; cimento e betão; mafia do futebol via olivedesportos...), PPC ainda precisa de ganhar credibilidade e falar directo aos portugueses.
Fez o contrário com a "rentrée" política: deixou-se enredar na discussão da Revisão Constitucional, de interesse socrático, amplificada pelos "media" e que nada diz aos portugueses...ou é negativa para PPC; continuou a insistir na personalidade de Sócrates que, embora tenha toda a razão, cansa a quem ouve.
PPC e o PSD têm que falar aos portugueses dos problemas concretos do dia a dia, da péssima governação xuxa-sócrates (que nem é difícil!!!), do aumento brutal dos impostos, da destruição de benefícios sociais importantes para a coesão nacional.
Quantos Organismos Públicos (incluindo as aberrações dos Observatórios...) este Governo já fechou desde que admitiu a crise?
Nenhum!
É neles que está o seguro de vida político de Sócrates.
Quantos milhões se gastam com contratos com escritórios de advogados amigos para tarefas que sempre, desde o Salazarismo, foram da responsabilidade dos Ministérios?
Mas PPC também deve fazer escolhas internas. A sua Comissão Política, sabe-se, é bastante fraca. E está demasiado dependente da estratégia do grupo de Gaia (LFMenezes), perfeitamente suicida para PPC.
Claro, os votos internos também contam.
Mas a figura de Estadista não se compadece com essas concessões.
Veremos os próximos capítulos.

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21.8.10

Jorge Sampaio e a BURQA

Jorge Sampaio afirmou que devia haver um debate sobre o uso da "burqa" nos países Ocidentais.
Não teve coragem de acrescentar ...e nos islâmicos também.
E menos coragem teve para denunciar a matança de mulheres à pedrada!!!
É que ele falou como "Alto Representante da ONU para a Aliança das Civilizações".
Supõe-se que abrange Ocidente e Islão.
Além do mais, nos países muçulmanos há minorias não islâmicas (cidadãos de segunda classe) que deveriam ser objecto de atenção e defesa da sua integridade.
Mas não; são hipocriticamente esquecidos pela falsidade dos luxuosos gabinetes da ONU.
Segundo notícia do jornal "i", uma muçulmana foi obrigada a testemunhar sem "burqa" num tribunal na Austrália.
Notícia escrita quase a chorar por uma tal Sara Pereira.
Coitada! ( da "jornalista"!).
Nem sequer tem Q.I. para perceber que credibilidade teria um depoimento em tribunal de alguém que nem a cara mostrava.

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Confiar em Sócrates e Governo

Os processos "Freeport" e "Face Oculta" são um óptimo diagrama de José Sócrates, quer em termos pessoais, quer políticos.
Refiro-me, obviamente, aos factos concretos que se sabem pela comunicação social, porque as investigações judiciais são de um sectarismo, parcialidade e incompetência doentios.
Apesar disso, ainda há quem acredite, de vez em quando, em Sócrates e no seu governo.
Veja-se o caso de algumas Câmaras Municipais que foram na conversa de Sócrates e Isabel Alçada sobre a política de fecho de escolas e desprezo pelo interior do País.
Agora, estão arrependidas, diz a Associação Nacional de Municípios Portugueses!
As comparticipações financeiras não aparecem...
De que estavam à espera?

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4.8.10

Por Dentro do Freeport

O arquivamento do processo "Freeport" em relação a todos os nomes excepto dois dos arguidos (Manuel Pedro e Charles Smith) continua envolto em polémica.
Há quem veja na ordem do Vice-Procurador Geral da República (a pedido de Cândida Almeida?) de impôr a data de 25 de Julho para termo da investigação como um antecipar da data de 27 de Julho, em que terminava o segredo de justiça.
Também os Procuradores do inquérito estão a ser acusados de não terem inquirido Sócrates apesar dos seis anos de investigação.
Ora, não é preciso ser perito em inquéritos para se saber que primeiro é necessário pesquisar e investigar muitas situações, vasculhar quilos e quilos de papéis, discos rígidos, decifrar codificações, ( e, no caso, com movimentos de milhões para off-shores ainda mais), e só depois, tendo factos concretos e delimitados e um mínimo de ligação a suspeitos é que se podem elaborar as inquirições a esses suspeitos sobre esses factos.
Isto, portanto, pode levar anos.
Mas vejamos algumas das perguntas que ficaram por fazer a Sócrates, segundo se pôde ler em alguma comunicação social que analisou o processo findo o segredo de justiça:

"Confirma a recepção, na sua residência, de uma carta que lhe terá sido dirigida pelo arguido Manuel Pedro, tratando-o por "Caro amigo"?";

"Confirma ter havido um apoio efectivo da família Carvalho Monteiro [tio e primos de Sócrates] ao licenciamento do Freeport?";

"Encontra alguma explicação" para o teor das declarações produzidas nos autos por Hugo Monteiro (seu primo), segundo o qual a reunião promovida pelo pai com o então ministro do Ambiente "foi realizada e contribuiu decisivamente para o licenciamento" do Freeport?;

"Encontra alguma explicação" para as declarações de Hugo Monteiro "no sentido de que, ainda antes da apresentação do projecto, foi ter consigo, a sua casa, na Rua Braancamp, em Lisboa, perguntando-lhe se não se importava que ele invocasse o seu nome, para prestigiar o projecto, ao que terá respondido afirmativamente?";

"Como explica o envio, através da conta de correio electrónico josesocrates@ps.pt, de uma mensagem de propaganda eleitoral ao arguido Charles Smith (charlessmith@mail.telepac.pt), sendo certo que o mesmo é de nacionalidade estrangeira e não inscrito nos respectivos cadernos eleitorais?";

"Confirma que, em Outubro de 2000, enquanto ministro do Ambiente, deu alguma orientação no sentido do ICN apresentar proposta" de alteração dos limites da ZPE [Zona de Protecção Especial] do Estuário do Tejo?;

"Teve conhecimento da colaboração do arguido Eduardo Capinha Lopes nas campanhas eleitorais do PS para as autárquicas de 2001, nomeadamente em Grândola, Santiago do Cacém, Moita, Barreiro e Alcochete e, em caso afirmativo, se essa colaboração influenciou a sua escolha para o desenvolvimento dos projectos de arquitectura do complexo Freeport?".

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1.8.10

FREEPORT continua

Segundo o "JN", o tio de Sócrates declarou ao fisco entre 2000 e 2004 rendimentos de 62 mil €€€.
Mas nas contas bancárias foram depositados, no mesmo período, 1.277 mil €€€.
Exacto: Um milhão e duzentos e setenta e sete mil Euros.
Não foi possível apurar a proveniência dos depósitos, segundo a investigação.
Apesar das ordens para acabar com a investigação, e da incomparável Drª Cândida Almeida garantir que a Terra é quadrada, há milhentos factos graves que não foram explicados.
Todos andam à volta da família e dos políticos/técnicos do Ministério do Ambiente de José Sócrates.
Então o Ministro era assim tão parolo que deixou os outros encher os bolsos...e ele é que fez aprovar o Decreto-Lei que permitiu a construção do Freeport?

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